Preso longe de Suzano, pai perde enterro de vítima por falta de escolta
Segundo a família, o pai precisaria de escolta, transporte e quase 8 horas de viagem
Preso a 650 quilômetros de Suzano (SP), Douglas Leandro Clizesqui não via o filho Douglas Murilo há mais de nove anos e não conseguiu comparecer no enterro do garoto, morto no massacre de Suzano.
Segundo a família, o pai precisaria de escolta, transporte e quase 8 horas de viagem para chegar de Flórida Paulista, no interior do estado, até o cemitério Colina dos Ipês, em Suzano, onde Douglas Murilo foi enterrado no fim da tarde de quinta-feira (14). As informações são do UOL.
De acordo com Sandra Aparecida Leandro, tia do garoto, o irmão teve a saída autorizada, mas a escolta exigida para o transporte de presos não foi liberada a tempo.
A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) de São Paulo disse ao UOL, em nota, que a “escolta não foi realizada por falta de condições operacionais”.
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